segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016


             ZITA CONTRA ZÉ DOS BIGODES


                    
Bebia a bica no Apolo 70, foi vista a sair do Ginásio Clube Português. Logo, o Partido trazia-a debaixo de olho.
Só por isso? É de crer que não. Também foi à Suíça sem dar cavaco à direcção – não percebi se à pastelaria se ao país mesmo; também andava por ambientes hostis ao Partido, a casa de Helena Roseta, o Bananas, o bar da Natália Correia, também casava com um médico reacionário e rico – se fosse revolucionário e rico também eu queria, mas é difícil arranjar; se fosse reacionário e pobre era como o outro, suportava-se, pelo menos era pobre…
 
 
Mas também tinha relações regulares e dava apoio e razão aos Seis que levantavam a voz contra a direcção, e a esses passava informações sobre o que se dizia no mais alto nível de decisão do Partido.
Era demais. Se era tudo verdade não sei, mas que era de mais era, anda que não fosse verdade.
 
 
Ainda que não fosse verdade, era tomado como verdade que ela contribuía para alimentar uma campanha contra o PCP, inserida na “ofensiva ideológica universal do imperialismo e na sua tradução portuguesa”.
Chamada a palácio pelo secretário-geral. Que se pusesse à tabela. Ficava sabendo da existência de um processo de acusação contra ela e que o Partido só espera dela uma confissão.
                  
                                                                             
 
É julgada pelo comité central e demitida de funções na comissão política. A expulsão do Partido não tardou muito.
       Nos alfarrabistas de rua, num passeio matinal de sábado pelo Chiado, encontrei por 2 € um livro de Zita Seabra. O Nome das Coisas – Reflexão em Tempo de Mudança. E que por acaso vinha à conversa que a biografia de Álvaro Cunhal me tem suscitado.
 
 
Ao invés de outras eras, em Janeiro de 1988, tempo de imprensa livre e especulativa, a crise interna do PCP passou para a ordem do dia com a divulgação de um documento da autoria de um grupo de destacados militantes que passou a ser chamado de Grupo dos Seis.
 
 
O documento foi enviado à direcção do Partido. Apontava para a crise interna do PCP e preconizava as saídas para ela: voto secreto e listas com mais candidatos do que lugares disponíveis para permitir a escolha; limitação do número de mandatos no Partido; renovação dos corpos dirigentes; fim ao secretismo e fomento da transparência e da livre circulação de ideias.
Parecia pouca coisa. Mas não era.
E não era porque no Partido não seriam admitidas críticas ao que se passava no tempo presente. Não era essa a tradição dos partidos comunistas, a começar pelo PCUS. A crítica teria sempre que ser retroactiva. O que pudesse haver a criticar na vida de um partido comunista teria de se situar no passado. Krutchev criticava o falecido Stalin; Brejnev criticava o ainda então vivo Krutchev. Gorbatchov estava por essa altura (1988) a criticar o falecido Brejnev. O presente dos partidos comunistas era indiscutível, perfeito, não se lhe tocava para não dar trunfos ao inimigo, o pretérito é que seria imperfeito.

       Ora adeus, a crise dos partidos comunistas vinha anunciada desde há vinte anos, desde o infausto caso da Checoslováquia. Uma crise que nenhum colectivo dirigente poderia ter evitado, quanto mais não fosse por decorrer de vicissitudes da própria vida, do tempo e seus desgastes, da própria História.
       A propaganda existe para fazer crer à opinião pública como realidade o que pode não passar de projecto, ou de desejo, e estando aí incluida a possível ocultação da realidade tal como ela de facto é. A propaganda pode usar mitologias arcaicas, actualizando-as artificialmente na intenção de criar as mitologias modernas.
      

     
      Em 1988, o PCP ainda se propagandeava forte e coeso quando não o estaria tanto assim. O PCP propagandeava-se firme e inamovível como sempre na defesa dos interesses dos trabalhadores quando a grande massa dos trabalhadores o subalternizava e diminuía a cada consulta eleitoral.
 
 
      O PCP mantinha um programa de processo revolucionário ainda em curso e ainda a caminho do socialismo já nos anos 80, já quando, e por força da ilusão capitalista-liberal, ninguém queria ouvir falar em revoluções nem em socialismos.
       Estou como dizia o outro: de vitória em vitória até à derrota final.
       O PCP não reconhecia as derrotas do socialismo no mundo, os erros, os atrasos sociais e económicos. Mas como poderia reconhecer? Se os reconhecesse vibrava mais uma machadada na precaridade da sua razão de existir. O PC húngaro, por exemplo, então no poder, procedia a restruturações que a direcção do PCP via como passos seguros para uma restauração capitalista. As massas trabalhadoras na Roménia sofriam fome e privações diversas, uma evidência que o PCP negava. E por aí fora.

Mudar o Partido!, clamavam os Seis.
Mudar o Partido? Que é lá isso, meninos?, reagia a direcção. Mudar para quê, para onde? Social-democracia?
 
No ver dos dirigentes do Partido a rapaziada contestatária ia aos arames porque a direcção não estava virada para dar de mão da sua natureza de classe, operária. A direcção do PCP olhava de través a perestroika? Olhava. Então, se assim era, conviria aos contestatários acusá-la de ainda cultuar a memória do falecido Zé Staline – ou Zé Serralheiro, ou Zé dos Bigodes, como popularmente lhe chamavam em tempos de guerra.
As alegações da direcção do Partido em resposta à contestação interna teria, vamos a ver, alguma lógica. Pretendiam os contestatários mudar o Partido, mas mudar num sentido que o levaria a transformar-se noutro. Um sentido que lhe roubaria o sentido de partido revolucionário, de partido comunista, de partido vanguarda do proletariado. Mas isso era passado. E para os contestadores, o PCP não poderia mais continuar a ser uma figura patrimonial do passado. Teria de ser um motor das mudanças do futuro.
 
                                                                                                      
 
       Conversa. Acho eu. Os contestatários não queriam salvar o PCP enquanto partido comunista coisíssima nenhuma. Acho eu. Os contestatários queriam mesmo acabar com o PCP enquanto partido comunista. Lúcidos como eram, não lhe apercebiam lógica enquanto partido revolucionário. Lúcidos como eram, percebiam que o socialismo era um combate perdido. Lúcidos e oportunistas, também, queriam montar o mesmo cavalo mas disfarçado de outro cavalo.
 
      
 
Património político-cultural da resistência num passado que historicamente se ia distanciando era só o que o PCP, partido revolucionário, poderia ser, continuar a ser, posto que o capitalismo florescia e as massas não pareciam muito interessadas no socialismo.
 
 
       Por outro lado, razão tinham os contestatários ao vaticinarem que o histórico PCP estava a ser ultrapassado pela marcha inexorável da História. E estava. Os materialistas históricos não estavam (não estariam) a interpretar convenientemente o sentido de uma História de que se arrogavam ser guardiões, uma História que os relegava justamente para a condição de relíquia dos amanhãs cantantes.

                                                                       
       O Partido perdia força entre os jovens e entre os trabalhadores. O Partido estaria a perder militantes, a perder funcionários, a perder deputados, a perder até dirigentes. Impunham-se medidas imediatas para inverter a realidade factual e encontrar saídas.
 
 
       Que medidas? Que saídas?
       Seguir o exemplo do PCUS, glasnost, perestroika, busca de uma razão de ser, de existir? Mas no caso do PCUS era continuar a ser e a existir para um partido que estava há 70 anos no poder numa das maiores potências mundiais e cujas possíveis transformações teriam reflexos nos contextos políticos globais. Coisa muito diferente do caso do pequeno partido comunista  de um país pequeno, pobre, periférico, mal alfabetizado e em franca aceleração capitalista.
 
 
       Por causa das tentativas de democratização dos países e partidos comunistas é que aconteceu o que aconteceu em Praga (não será possível o desenvolvimento da democracia na nossa sociedade se os princípios democráticos não são aplicados na vida interna do próprio partido), e vinte anos passados a divergência estava ainda mais viva, propiciava a perestroika.
 
                                                              
 
       Ora pensando à distância no que deu a perestroika, e no que aconteceu à URSS e ao mundo comunista, tem de se concluir que, do ponto de vista dos interesses e dos valores da mesma URSS, a invasão tivera a sua razão de ser.
       Os actualizados contestatários da direcção comunista portuguesa em 1988 enchiam a boca de glasnost e de perestroika, o último grito da moda política da esquerda europeia. Mas as miraculosas soluções que a perestroika procurava para o futuro do socialismo não foram encontradas – a ser verdade que as soluções que procurava eram mesmo para o futuro do socialismo, do que também será legítimo duvidar.
                                 
 
       A perestroika era o último fôlego da desestalinização. Que o PCP fazia por ignorar ao entender que abria portas largas, também, ao capitalismo – e abriu, nisso tinham eles razão, acho eu. Porque toda a acção de democratização abre portas amplas ao capitalismo; e o capitalismo vive melhor em sociedade aberta (escancarada) do que em ditadura. Está mais que provado. A perestroika era a democratização da sociedade soviética. Democratização, liberdade empresarial, negócios, lucro, dinheiro fácil, corrupção desenfreada, crime, máfias. Foi o que foi.
 
 
É que em mais de meio século de existência a URSS não conseguira fazer nascer o Homem novo, ideal, solidário, sacrificial em prol do bem comum.
O proletário despolitizado pensava na sua ascensão de classe, tornar-se pequeno-burguês (melhor ainda se fosse grande burguês), boa casa, bom carro, belas férias. Para o Homem comum, e velho proletário, socialismo era sistema de igualdades em que o que havia era a distribuir por todos e assim todos ficariam económica e socialmente iguais, é verdade, mas pobres. Enquanto que em capitalismo o pobre (o proletário) podia sonhar com a chance de, pelo trabalho, pela engraxadoria de chefes e patrões, pela falcatrua, ou pela sorte na lotaria, poder vir a tornar-se burguês, ou até abastado, ou até rico, situação impossível em socialismo.
 
 
Não existindo em quantidade importante o Homem novo e perfeito e socialista, resultaria evidente que a democratização da sociedade socialista (voto secreto, abertura da imprensa, denúncia de violências antigas e modernas, libertação de dissidentes, anseio de novas aragens políticas) abria facilidades ao Homem velho, egoísta, oportunista e ganancioso, e sempre a caminho do capitalismo.
O declínio dos partidos comunistas europeus era uma evidência. E para obviar a esse declínio estava aberto e livre o debate na procura de soluções que fizessem reverter a situação. Soluções que nunca foram encontradas e debate que por cá o PCP evitou, não valia a pena, o problema não tinha solução.
 
 
Os PC’s da Europa capitalista, encostados à parede do seu impasse, foram desaparecendo, ou descaracterizando-se, perdendo identidade e influência, mudando de nome, abatidos pela tal imparável marcha da História.
Mas o PCP ficou. Ficou partido comunista como sempre fora, revolucionário, vanguardista. Porém, à nora, sem saber que revolução fazer – ou continuar a fazer -, vanguarda de uma rectaguarda cada dia mais reduzida.
 
                                                                                                
 
A imagem da URSS estava desgastada até mais não junto dos partidos comunistas ocidentais e da opinião pública, sem, e sintomaticamente, nunca se ter desgastado no seio dirigente do PCP. Essa é que é essa…
A indesejável democratização interna do PCP faria dele um vulgar partido social-democrata e eleitoralista a entrar no jogo da indesejável democracia burguesa, a funcionar num quadro de referenciais capitalistas. Claro que sim. Poderia até opor-se a algumas medidas liberais na economia, sim, mas sem ter na manga contrapartidas aceitáveis.
 
 
O óbice à democratização interna do PCP eram as memórias, o subconsciente colectivo da luta antifascista clandestina. Um partido que nos anos 40 e 50 fora vítima de inqualificáveis traições e se vira obrigado a defender-se de alguns dos seus mais categorizados militantes – e até a executar alguns, segundo todos os indícios. Abatidos na sua moral pelas condições da rigorosa clandestinidade, vivendo na desesperança de lutar contra uma ditadura que parecia cada vez mais solidamente instalada, alguns tremeram, quiseram retomar a vida normal e pagaram o preço entregando-se e entregando muitos camaradas à PIDE.
 
                                                                       
 
Estava-se bem contra o fascismo, disseram alguns, depois do 25 de Abril. E com certa razão, do ponto de vista da esquerda mais radical. Havia um inimigo. Não há melhor do que um inimigo para aviventar certos organismos – até a CIA abanou quando caiu o Muro de Berlim: estavam a roubar-lhe o melhor inimigo.
Para combater um poder ditatorial saído de uma revolução fascizante, fechado, repressivo, censório, só um partido ultra fechado, revolucionário, com práticas censórias e repressivas. É esse partido que só funciona em razão plena quando tem para defrontar um inimigo mortal. Se o inimigo desaparece, o partido lutador e altamente combativo perde a orientação.   

 
Encontrar para esse partido a quadratura do círculo, quer dizer, o modo de se exercer como partido comunista revolucionário mas em sociedades abertas, de economia liberal ou liberalizante e sem inimigos políticos (só com adversários) era a grande questão para o PCP ainda em 1988.
 
                                                                                                    
 
Questão nunca resolvida, parece-me. Democracia interna, circulação livre de ideias e unidade partidária na acção e no discurso seriam, a meu ver, estados de ser que se anulavam entre si.
Havia alguma coisa de religioso na vida dos partidos comunistas. A fé, primeiro que nada. A fé na possibilidade e um socialismo feliz suplantava muitas vezes a avaliação das realidades ingratas e desembocava numa burocracia hierarquizada a níveis pouco menos do que clericais.
Espezinhados os conceitos e as práticas estalinistas (infalibilidade dos comités centrais, recusa terminante do pluralismo das ideias, rispidez disciplinar máxima – sem recusa do assassínio -, eternização dos dirigentes, por exemplo) o que restaria de sentido aos partidos comunistas?
 
 
Que sentido para o marxismo-leninismo no quadro das sociedades abertas, capitalistas?
 
 
Que sentido para as noções de classe operária, de proletariado, de massas?
 
 
Não havia sentidos recicláveis para certos conceitos. Esses conceitos aspirariam a uma mais ou menos plena realização só num quadro de combates de vida ou de morte.
O confronto com a crueldade do tempo deu em angústia nos principais oficiantes do credo socialista/comunista. Como disse, não tinham logrado criar o Homem novo. O proletariado estava-se nas tintas para a eventualidade da sua própria ditadura. O proletariado queria deixar de ser proletário, queria fugir a sete pés das privações igualitárias, queria sonhar, esperançoso, com a vida dos capitalistas.
 
 
       Que o PCP não era um partido eleitoralista. Que com votos não se iria a lado nenhum. Estes, segundo Zita Seabra, eram estribilhos para consumo interno do Partido.
E de facto, como partido eleitoralista, o Partido só tinha trabalho e disciplina social para oferecer numa campanha eleitoral. E com votos ir-se-ia a muitos outros lados, porém só ilusoriamente.
 
 
Era bom saber onde quereria ir o PCP, e como. Ao socialismo? Só pela luta armada, para acabar o que faltava acabar do 25 de Abril, a revolução democrática nacional e o salto para o socialismo. Mas tudo isso depois de consumada a plena integração na Europa capitalista? Bem… só passando novamente à clandestinidade.
       Zita Seabra toca no ponto do vazio político. Em 1988 o PCP, e depois de todas as transformações políticas e económicas nacionais e internacionais que ele e os seus congéneres não conseguiram evitar, viu-se a esbracejar no vazio, ou talvez na mais severa crise íntima da sua longa e heroica História. E assim, e muito devido ao estilo de trabalho dos seus quadros, das análises enganadoras, das palavras de ordem descabidas e envelhecidas nos contextos que se seguiram à extinção do Conselho da Revolução (maioria absoluta do PSD, eleição de Mário Soares, adesão à CEE), o PCP não representaria para o eleitorado muito mais do que um vazio, uma impotência ideológica, um penduricalho decorativo que caucionava as amplas e duvidosas liberdades proporcionadas pela democracia burguesa.
 
 
 
                                           
 
Era hora de capitulação. Era o culminar da vitória esmagadora da contra-revolução iniciada ao entardecer do dia 25 de Novembro de 1975.
Partido revolucionário ainda, na nova ordenação de forças da política nacional, ou partido social-democrata a contre-coeur, chorando o tempo em que podia com legitimidade considerar-se revolucionário?
       A presente, e continuada, decadência eleitoral do PCP é um facto – o definhamento, como o caracterizava Zita Seabra em 1988.
 
                                                                          
 
A actualidade do PCP, e por força do vazio em que foi caindo e da capitulação a que foi constrangido, reduz-se em grande parte à negação. Se já não pode manter bem altas as bandeiras ideais, nem em curso qualquer processo revolucionário nacional a caminho do socialismo, e porque o 25 de Abril inacabado continua e continuará por acabar, então tudo tem que estar mal. Tudo tem que ser negado. Tudo será insuficiente. Todos são reaccionários incorrigíveis. Não há nem sombras de Homem novo na ordem liberal.
Terão por fim os comunistas que se exercer como partido de protesto, eterno e indignado protesto, porque nenhuma alternativa é válida para chegarem onde queriam há mais de 40 anos.
 
          
Partido de protesto, mas calma. Partido de protesto que pela qualidade de muitos dos seus quadros tem prestado altos serviços à democracia burguesa e ao parlamentarismo que sempre negou, embora nem por isso o eleitorado (as massas, os trabalhadores, o proletariado) lhe reconheça o valor. O que é mais desmoralizante do que todas as crises intestinas. Nisso tinham razão, em 1988, Zita Seabra e mais seis.
 
                      

Não faço, naturalmente, a mais pequena ideia do estado actual de democratização interna do PCP, mas lembro o definhamento eleitoral e de influência que vaticinava Zita Seabra ao PCP em 1988, no caso de persistir em não se democratizar internamente.
 
                    

É verdade que o Partido está a ser ultrapassado consecutivamente pelo charme, pelo pragmatismo esquerdista, pela brancura doutrinária e pela capacidade operacional das meninas do Bloco de Esquerda. Mas estamos cá para ver o que acontece ao PCP depois deste seu último desvio de direita.



1 comentário:

  1. O desvio de direita do PCP pode tê-lo livrado do abismo, recolocando-o dentro da berma, sempre à esquerda, mas não já com duas rodas na valeta!

    O desvio de direita do PCP pode ter arrumado, por décadas, com as ambições e tentações restauracionistas da Direita!

    O desvio de sanidade, lucidez e realismo do PCP pode ter posto fim ao seu isolacionismo suicida e regenerado o Partido, os seus militantes e simpatizantes, ao ponto de os portugueses decentes poderem perdoar, finalmente, todos os excessos e desmandos cometidos no Verão Quente de 75, abrindo ao PCP novas perspectivas de influência histórica e de reconhecimento nacional e até europeu - algo que já é tarde demais para os seus congéneres espanhol, italiano, grego e francês!

    Coisa pouca, amigo Joel? Pois oxalá estejamos realmente "cá para ver o que acontece"...

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