quarta-feira, 11 de setembro de 2013

                             CARPE DIEM 3

    Oito bombeiros mortos a combater os incêndios de verão. Oito jovens bombeiros (rapazes e raparigas) mortos ao serviço da comunidade.


Ou oito bombeiros imolados em bárbaro sacrifício humano no altar dos grandes negócios (aluguer de aviões e helicópteros, papeleiras, madeireiros, construção civil) que podem pagar campanhas eleitorais em troca de incentivo, protecção, impunidade e todas as demais facilidades por parte dos governos eleitos.



E eleitos (por nós!) exactamente por isso e para isso, para incentivar, facilitar, proteger e condescender com os grande negócios que (dizem) fazem crescer a economia (que nunca cresce suficientemente) seja a que preço for, incluindo vidas humanas. É para isso que têm servido os governos que elegemos, é essa a missão principal deles, facilitar os grandes negócios. De caminho pode ser que cumpram mais uma ou outra missão. De caminho. Às vezes lá calha… 


4 comentários:

  1. Esse é o fundo da questão em que ninguém (escandalosamente...) quer tocar. Nem todos vivemos desses asquerosos negócios, ao menos que alguém com visibilidade os denunciasse.

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  2. Esse é o fundo da questão em que ninguém (escandalosamente...) quer tocar. Nem todos vivemos desses asquerosos negócios, ao menos que alguém com visibilidade os denunciasse.

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  3. Aceitamos com a mesma leveza a "época dos incêndios", como aceitamos a época do Natal ou a época balnear.
    É este fatalismo como que me aflige, como se a existência de incêndios catastróficos fosse normal, normal como as marés ou as fases da Lua.
    Não acredito nisso!

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