domingo, 12 de abril de 2015

            AS SOMBRAS QUE NOS GOVERNAM

No dia 20 de Maio de 1981 a notícia saiu nos telejornais italianos: o conselho de ministros resolvera tornar pública a lista de membros da Loja P2 – Propaganda 2 – sociedade secreta dirigida pelo Venerável Mestre Licio Gelli. Toda a Itália treme.


Há tempos que se falava naquela misteriosa loja sem contudo ser possível atribuir-lhe um nome e um rosto. A Itália tremia à evidência de um governo fantasma, de um poder paralelo e subterrâneo que se apoderara das principais alavancas do Estado. Da lista de nomes constam 4 ministros, 44 parlamentares, todos os chefes dos serviços secretos,o comandante da Guardia di Finanza, altas patentes das Forças Armadas, magistrados, empresários, banqueiros, directores de jornais e jornalistas.

                                                                      

Para lá disso, foi notória a pertença à Loja P2 de muitos dos membros da Junta Militar Argentina, incluindo o general Videla e Lopez Rega, o tristemente afamado ministro de Estrellita Perón.


Os sombrios territórios da vida política.

                                                     

Territórios sombrios, ou mesmo ocultos e insuspeitos, que traçam as coordenadas da política real, e de tal ordem que só os patetas,os desprevenidos ou os mal intencionados ainda hoje acreditam que quem realmente os governa são os ministros de serviço, e quando na obscura realidade o poder verdadeiro e efectivo está mais nas mãos do chefe dos serviços secretos de um país – aquele que colhe, trata, controla, confunde e difunde a informação estratégica como melhor lhe parece -, do que nas mãos de qualquer primeiro ministro, rei, ou presidente da república.


         Na sequência das notícias vindas a lume nos telejornais desse dia 20 de Maio de 1981, o governo nomeia uma comissão parlamentar de inquérito à Loja P2. É nessa altura aprovada uma lei que proíbe as sociedades secretas e dissolve a Loja P2. Suspeita-se de uma conspiração contra as instituições da República.


Licio Gelli, o Venerável Mestre da P2, entrara para o Grande Oriente Romagnosi, de Roma, em Dezembro de 1965, naturalmente como aprendiz. É contudo um maçon atípico e sobe de grau e de importância no Grande Oriente, apoiado pelos membros da mais alta hierarquia, visto que trouxe com ele, em carteira, uma quantidade apreciável de possíveis futuros membros, gente extremamente qualificada, segundo diz.

                                                     

Gelli é um ex-fascista da República de Saló e combatera antes disso na Guerra de Espanha com os camisas negras


É amigo de Giulio Andreotti e tem altos contactos no Vaticano, nos serviços secretos e nas Forças Armadas.

                                                             

Um ano depois da admissão é ele o chefe de outra loja, a chamada HOD, mais conhecida como P2, a mais secreta e importante loja do Grande Oriente italiano.


Não se sabe, como é óbvio, a data da fundação da Loja P2. Dizem que essa data se perde nos tempos. Vem pelo menos do século XIX, sabe-se. Diz-se que acolhia elementos notáveis do tempo em que a Maçonaria tinha papel decisivo na vida institucional italiana – lembremo-nos do próprio Garibaldi. A P2 terá sido revitalizada a seguir à II Guerra com a ajuda das maçonarias dos EUA, e transferindo-se para ela os maçons mais proeminentes e cuja filiação deveria permanecer secreta. Era de facto uma loja encoberta, com as respectivas prerrogativas na organização maçónica, e cuja gestão estava envolta em mistério.


Houve quem dissesse não se poder atribuir à maçonaria um qualificativo de sociedade secreta, senão de uma sociedade com segredos. Era diferente. E fica aqui dito só de passagem, porque  não é por este respeitável caminho que vamos.
Licio Gelli, às vezes conhecido nos meios políticos como eng. Luciani, era um homem duplo. Fora um agente duplo da Resistência. Espiava para os serviços secretos de Mussolini, tinha contactos com os partiggiani e por conta da República fantoche de Saló fizera a ligação com a secreta militar do Reich. A seguir à guerra trabalha para os ingleses e para os americanos.

                                             

Fora também, como outros ex-fascistas e ex-nazis, soldado do chamado exército invisível, organizado pelos Aliados para fazer frente ao avanço comunista na Europa. Mas da fama não se livrou de continuar a gostar de jogos duplos; da fama não se livrou de trabalhar tanto para a CIA como para o KGB.
Gelli tinha tido um papel na abortada tentativa de golpe de Estado em Itália do príncipe neo-fascista Valerio Borghese, o dito príncipe negro, em 1970, e um papel nada secundário, uma vez que lhe estava cometida a tarefa de, no Quirinale, dar voz de prisão ao próprio presidente da república, Giuseppe Saragat.


Rumores sobre a acção na vida italiana de uma poderosa organização secreta e conspirativa, havia-os, e muitos, já nos anos 70. Instauram-se dois complicados inquéritos judiciais, um sobre o assassínio de um advogado de Milão encarregado de liquidar as contas do Banco Ambrosiano; e outro sobre o misterioso rapto de Michele Sindona. Ninguém sonhava que tais inquéritos pudessem levar as autoridades a uma loja maçónica.
Estávamos nos anos 70, à entrada dos anos 80. A actividade nos circuitos subversivos de extrema direita era febril. Proliferavam os grupos secretos, as operações ocultas, os golpes, as acções negras, as infiltrações e contra-infiltrações, as campanhas de propaganda, os financiamentos secretos, os serviços privados de espionagem.


Cria-se a rede secreta Gladio, uma estrutura NATO financiada pela CIA para contrariar a influência comunista na política italiana, formada por muitos ex-nazis, e com uma organização militar preparada para acções de guerrilha.
Numa entrevista da RAI a um ex-agente da CIA, as ligações e  financiamentos da CIA à Loja P2, incluindo tráficos internacionais de divisas e de armas, vêm à luz do dia. O bastante para, por forte influência do presidente da República de então, Francesco Cossiga, provocar a demissão do director do telejornal e de um jornalista: não era admissível que os serviços de segurança de um país amigo fossem atacados na televisão pública italiana.
A Loja P2 parecia nesses tempos revestir a forma de um serviço secreto atlântico, além de ponto de encontro das estruturas paralelas que na realidade governavam a Itália.


Na lista mais tarde encontrada numa das residências de Licio Gelli avultavam os nomes de agentes secretos e funcionários dos mesmos serviços secretos, tanto retirados como ainda no activo. Um deles, um conhecido general, tinha orientado o longo processo de fichagem de cidadãos como primeiro passo de um possível futuro golpe de Estado.
Nos anos 70, os organismos de informação italianos e suas redes ocultas muito se tinham afadigado em manobras de protecção dos activistas de direita suspeitos de atentados. Para tanto, não hesitaram em empreender negociações com as máfias, a ‘Ndranghetta e a Camorra. 

                                                   

Era preciso libertar um tal Cirillo e despistar os juízes encarregados dos inquéritos ao atentado da estação de Bolonha, além de várias outras actividades, peculato, nomeadamente, e também difusão de notícias caluniosas pela imprensa secretamente financiada.
                 

Dia 2 de Agosto de 1980, 10.25 da manhã. Uma bomba escondida numa mala na sala de espera faz explodir a estação ferroviária de Bolonha. 85 mortos. Mais de 200 feridos. Fala-se de atentado. As atenções viram-se para as Brigadas Vermelhas. As investigações são obstruídas e despistadas. Prendem-se uns quantos activistas de extrema direita e criminosos de delito comum, mas os mandantes continuam até hoje na sombra. Terá sido parte da estratégia da tensão e do escândalo defendida pela Loja P2.


Os serviços secretos italianos organizaram em poucos anos 157.000 processos de cidadãos com vista a poderem ser usados como instrumento de chantagem sobre políticos, militares, padres, jornalistas, figuras da cultura e até cidadãos comuns, se fosse preciso.
Ao chefe dos serviços secretos fora conferido o encargo de organizar o exército clandestino, a força Gladio. Já em 62, os serviços secretos, em associação com a estação da CIA em Roma, tinham criado esquadrões de assalto para atentados às sedes do Partido da Democracia Cristã e de alguns jornais. Atentados que posteriormente seriam atribuídos à esquerda. Contemporaneamente, actuariam grupos de pressão política para exigir ao governo e ao presidente da república (Antonio Segni ao tempo, 1962), medidas de excepção em face de tais atentados.
A Loja P2 não parava naqueles anos 70. Desenvolviam actividades de lobby, envolviam-se em negócios, petróleo, banca, jornais. Crimes  e escândalos. A sociedade italiana vivia sob tensão. E os cadáveres foram aparecendo. Roberto Calvi... 

  

O advogado milanês Ambrosoli...

                                              


Aldo Moro...

 

                                                       

 Michele Sindona...

 

 Mino Pecorelli, jornalista... 

        

Tráfico de armas e de droga. Lavagem de dinheiros. Escândalos variados, o da magistratura, o escândalo Rizzoli. Fuga de segredos de Estado…
Um dos homens de mão da P2 era um simples porteiro de hotel - aliás, um simples porteiro não seria, era o chefe dos porteiros. E nem o seria de um hotel qualquer, era-o do maravilhoso Excelsior da Via Veneto, o hotel da dolce vita romana de duas décadas atrás, porque era de uma suite do Excelsior que Licio Gelli comandava todas as operações da P2 e altas individualidades da vida italiana faziam bicha nas antecâmaras do Excelsior para serem recebidas por ele. Eram políticos de primeira linha, militares, banqueiros, príncipes, jornalistas. Eram Andreotti e Cossiga e Bettino Craxi e Fanfani, presidentes ou ex-primeiros ministros, os deuses ex-machina, as grandes estrelas da política italiana do momento.


Gelli recebia igualmente bombistas e terroristas de extrema direita. Bombistas e terroristas que podiam encontrar-se na suite de Gelli com o general Vito de Miceli, o chefe da polícia secreta, o homem que era suposto vir a prendê-los. E que não os prendia, claro está.
Um certo deputado democrata-cristão, Gaetano Stammati, acaba de se inscrever na Loja P2 e é imediatamente nomeado ministro do Comércio Externo do governo de Giulo Andreotti.

                                                                              

Em Junho de 79 há eleições gerais. Toca a Francesco Cossiga  encargo de formar governo. Cossiga promete o lugar de ministro do Comèrcio Externo a um certo Altissimo, do Partido Liberal. Mas acaba por confiar a pasta ao Gaetano Stammati, que vinha do anterior governo presidido por Andreotti. Ante os protestos do Partido Liberal, o 1º ministro indigitado, Cossiga, responde:
- De facto, eu queria dar o cargo a Altissimo, mas não o pude fazer depois das fortíssimas pressões que recebi.
Era o governo das sombras que tinha nas mãos o destino da nação italiana.
A influência da Loja P2 cortava transversalmente todos os partidos, todos os institutos públicos e instituições italianas.
Recolheram-se provas quanto a um conjunto de acções concertadas que visavam o reagrupamento de toda a extrema direita italiana, incluindo os declaradamente neo-fascistas da Ordem Nova, não obstante ter sido já aprovado o decreto de dissolução deste grupo.
Declarava falência o poderoso Banco Ambrosiano, o maior banco privado do país, descapitalizado devido às manobras financeiras de Roberto Calvi – chamado o banqueiro de Deus e homem da P2 - e o homem do Vaticano, o famoso monsenhor Marcinkus. Descobriu-se-lhe um buraco de 1,3 milhares de milhões de dólares.


Michele Sindona, outro homem da P2 e com profundas ligações à Mafia, é acusado nos EUA por falência de bancos e sociedades financeiras. Foge para a Sicília em 79. Diz-se que chantageava Andreotti. Hospeda-se em casa de um médico maçon, especialista em rituais esotéricos e cirurgia plástica. Na Sicilia, aparecem assassinados um juiz e um comissário de polícia. Sindona reaparece na América e é raptado. O médico esotérico e cirurgião plástico dispara-lhe um tiro cirúrgico numa perna. Não era um ferimento incapacitante, todavia era um ferimento credível no apoio à versão do rapto.
Vem a saber-se que o rapto de Sindona, apesar do tiro na perna, fora, claro, um falso rapto.
Sindona é deportado para Itália. O médico vai encontrar-se com Gelli para tratar do destino de Sindona.
Julgado, Michele Sindona vem a ser condenado pelo assassínio do advogado Ambrosoli, entre outras coisas. Vai preso.
Na prisão de Voghera é vigiado dia e noite. Mas é assassinado na prisão. Para temperar o café, alguém lhe deitou cianeto na chávena.


Tinha sido Roberto Calvi a pôr o Banco Ambrosiano nas mãos da Loja P2. A descapitalização do grande banco é devida aos milhares de milhões que a P2 movimentava em trafico de armas para a guerra das Malvinas, financiamentos ao ditador Somoza da Nicarágua e ao movimento sindical polaco Solidariedade. Milhares de milhões e movimentação de capitais que desembocaram na bancarrota.
Roberto Calvi aparece pendurado pelo pescoço na Blackfriars Bridge, a Ponte dos Frades Negros, em Londres.


Um jornalista da P2, Mino Pecorelli sabia demasiado sobre o caso Aldo Moro e aparece crivado de balas dentro do seu carro, a 20 de Março de 1979.


O papa João Paulo I? Pois, há quem diga que sim...

                                                                       

Os objectivos operacionais prioritários da P2 dividiam-se em três pontos principais. Assim: fracturar a unidade sindical; dominar os media; subordinar a magistratura ao poder executivo.
Berlusconi vem à baila. 


Gelli acusa-lo-à de, no seu programa de governo, ter copiado o programa político de renascimento democrático da P2. O Plano R. O texto desse plano veio a ser apreendido no aeroporto de Fiumicino. Estava no fundo falso de uma das malas de Maria Grazia Gelli, filha de Licio Gelli,o Venerável Mestre.
Podemos rir-nos à vontade, mas o objectivo declarado da P2 era fazer renascer a democracia, transformando a Itália num país organizado segundo critérios de mérito e hierarquia e para exclusivo bem do povo, segundo declarações posteriores do próprio Licio Gelli.
Não foi assim há tanto tempo...
Do programa desse renascimento democrático constavam, entre outras coisas, directivas no sentido de usar instrumentos financeiros para a criação rápida de dois movimentos, um de esquerda e outro de direita, os quais seriam patrocinados por dois clubes político-financeiros promotores. Com cerca de 10 milhares de milhões de liras seria possível uma infiltração nos ficheiros do Partido da Democracia-Cristã e tendo por objectivo tomar posse do partido por dentro. E com mais 5 ou 10 milhares de milhões poderiam provocar-se cisões, com o consequente nascimento de uma confederação sindical única e livre.
(Não foi assim há tanto tempo...)
Os media eram um dos alvos mais apetecidos da P2. Evidente. 


Seria de nomear secretamente dois ou três elementos de cada órgão de informação, mas isso feito de maneira a que uns nada soubessem dos outros. Aos elementos recrutados era conferida a obrigação de simpatizar com os notáveis e as políticas que lhes fossem superiormente indicados.
Também era preciso adquirir semanários, por assim dizer, de combate.
Era preciso coordenar a imprensa regional e local por meio de uma agência centralizadora.
Era preciso coordenar as televisões por cabo.
Era preciso dissolver a RAI estatal em nome da liberdade de antena e de expressão e implantar uma rede de televisão por cabo que contribuísse para controlar a opinião pública mais mediana do país.

Através do enfraquecimento dos sindicatos, do controlo dos media e dos políticos dos partidos de governo, e com a destruição da RAI, visava-se a transformação qualitativa da república italiana num sentido presidencialista, corroendo a oposição de esquerda e minorando a essa esquerda as esperanças de algum dia poder chegar a ser governo. 
Quando tudo é descoberto, Licio Gelli é expulso da maçonaria e foge para a Suiça.
Em Genebra, tenta sacar os milhões depositados nos bancos suíços.
É preso. 


Foge da prisão.
Vai para a América do Sul.
Numa busca a uma das residências do Venerável, as autoridades italianas aprendem 2 milhões de dólares em lingotes de ouro.

                                                 
Volta a aparecer em Itália e começa a escrever poesia.

                                                 

Parece que é readmitido na Maçonaria. Reclama-se das suas mãos sempre limpas. Mãos que, segundo alega em entrevistas, nunca conheceram nem o ouro nem o sangue.
Entre os membros da P2 estavam, como se disse, variadíssimas individualidades cujos nomes nada nos diriam hoje. Mas um ou dois nomes talvez nos dissessem alguma coisa.


Vittorio Emanuelle, príncipe de Saboia, herdeiro do trono de Itália, filho do deposto rei Umberto que viveu ali para os lados de Cascais – ficha nº 1621 da Loja P2. Afirmava não se dedicar à política, mas não podia entrar em Itália. Tinha porém negócios em Itália. De armas, nomeadamente. Negócios que eram feitos por intermédio de companhias estrangeiras. Mas o príncipe queria poder regressar a Itália em definitiva. Membro da P2, era mediador de negócios no estrangeiro, inclusive por conta do Estado italiano, Estado no qual não podia pôr o pé. Mas em breve alguém o faria regressar.
 
                                                                              

Silvio Berlusconi. 


O príncipe dizia que era Berlusconi o único capaz de pôr ordem na economia italiana e evitar o desastre, que estava iminente, devido ao estatuto do trabalhador e à proibição dos despedimentos.

O onorevole cavalliere Silvio Berlusconi tinha o cartão nº 1816 da Loja P2, com o código e.19.78, do grupo 17, do fascículo 0625. Entrara a 26 de Janeiro de 1978. Em Maio desse ano contribuíra com 100.000 liras para o financiamento da Loja. Interpelado pela magistratura de Veneza quando se julgava o caso P2, e sob juramento, Berlusconi negou ter pessoalmente contribuído com dinheiro para a Loja. Todos os documentos provavam o contrário do que ele disse ao juiz de Veneza.
É condenado por perjúrio.


É amnistiado em tempo de poder ser presidente do conselho de ministros. Em 1994 e em 2001.


Não foi assim há tanto tempo.


E não nos faltam hoje, ainda hoje (ou hoje mais do que nunca) evidências de um governo de sombras sobre as nossas vidas.




10 comentários:

  1. Quantas coisas o Joel nos faz ver com os ouvidos da consciência, coisa que não teria-mos sem a ajuda da sua cultura e da forma como coloca as coisas.
    Há muito que sou atento seguidor daquilo que nos quer fazer ver e entender, isso remonta a 1994 ou 95, que ouvi na antena 2 uma emissão sobre o tenor Thomas de Alcaide. Há pessoas que nos mudam ou transformam, e você muito contribui-o na minha vida, sem si eu seria um homem pobre; sabendo muito daquilo que nos tem transmitido, eu sinto-me um homem seguro, rico e orgulhoso da cultura portuguesa. Um bem haja.

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  2. A pena é que tão poucos leiam as suas importantes reflexões sobre o nosso mundo e os seus actores, mas pensar não está na moda... Os poucos privilegiados que o seguem atentamente, agradecem...

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  3. A pena é que tão poucos leiam as suas importantes reflexões sobre o nosso mundo e os seus actores, mas pensar não está na moda... Os poucos privilegiados que o seguem atentamente, agradecem...

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  4. Parabéns pela matéria Joel! Realmente muito boa. Escrevo em um blog focado em ocultismo e conspiracionismo quando puderem deem uma olhadinha lá: ninchotemporalalternativo.blogspot.com

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