terça-feira, 24 de fevereiro de 2015



OS ESTÁDIOS SUPREMOS DO   
           CAPITALISMO


O fascismo como estádio supremo do capitalismo?
Oh, como nos enganávamos! Como não percebemos que aparecerá sempre alguém capaz de ir mais longe do que o que a correcção dos costumes e a moral possam prever!
Como não pudemos imaginar que um estádio ainda mais supremo (passe o paradoxo) do capitalismo viria a acontecer quando o capitalismo, para triunfar, criasse o poder dos mercados e não hesitasse em destruir o próprio Estado se esse Estado lhe fizesse frente às ambições?


O fascismo seria o estádio supremo do capitalismo quando o interesse capitalista configurasse até as funções do Estado.


Mas quando o Estado se tornou mais moral e menos aliado, o imparável capitalismo engendrou melhor: destruir o Estado; actuar sem a concorrência de outros valores de que normalmente o Estado fosse guardião.


E assim até ao paroxismo. Até ao aniquilamento das soberanias nacionais.

E o estádio supremo do capitalismo é, está a ser, esse mesmo paroxismo, essa aniquilação das soberanias nacionais pelo anárquico, imoral e ilimitado poder dos mercados, o novo totalitarismo.
  


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